domingo, 26 de agosto de 2007

O Rapaz de Cotão

O Rapaz de Cotão – (1ª parte)


Nasceu numa noite sombria,
Numa Primavera desgraçada.
Saltou da mãe para a laje fria
Assim o sino deu a décima toada.

Em frente e de olhar assombrado
A mãe olhava-o com desdém.
O seu filho nascido amaldiçoado,
Era incapaz de que querer bem.

O pai não gostou da brincadeira
E chamou enervado os três doutores
“Consertem depressa esta asneira!
Aquilo não é o meu filho meus senhores!”

E lá estava diante da cama
Alheio ao estertor e à confusão,
Desconhecendo o motivo do drama,
Inocente e pasmado, o Rapaz de Cotão.

4 comentários:

bruno cunha disse...

olá
abris-te as tuas hostilidades aqui e logo com 1 poema
;)
mt bem!

Laura Von Stein disse...

Nisto j� tu est�s a pensar: "que raio... se calhar n�o foi boa ideia convid�-la..." LOL
O pior, � que o poema continua.
Tim Burton nos acompanhe!

Boa noite!

bruno cunha disse...

ui que erro de palmatória eu dei!

é abriste e não abris-te...

até doeu!

Carlota Janota disse...

Gosto muito de Tim Burton!
Que venha a 2ª parte :)