terça-feira, 28 de agosto de 2007

Ainda sobre Livros e Férias

Por vezes acontece uma biblioteca a meio da tarde, com janelas ao sol e coqueiros importados. A mesa cheia de livros que sonho, muitos, tantos livros, com viagens de cada polegar, sem tempo para me esperar partir com eles.
E consegue-se então de maneira aviada ler com gosto de doce de marmelo, Hamina do moçambicano Craveireinha. Há eles histórias que escorregam e nos pegam bem no soco do estômago. «Historia de Sonto: O menino dos jacarés de pau.»
Sabem assim de lugares onde o cheiro é pasto da alma?
Grande Craveirinha! Homem dono de pequenas histórias que possuem aquele beat que diz segura-me, me aguenta só!
…………………………………………oh!..................................................................!..........................................!
E a tarde que acaba mesmo na ponta da página, o carro que me leva e as saudades que ficam de deixar para trás os outros que não li!
Porque te tomei de um lado ao outro Hamina do José, numa mesa metálica sem conforto, sentindo-me qual teu Sonto um velho de seis anos, vai ali fadar ao Craveirinha que da sua água nenhuma sede se emborca.
Como se pode amar tantas letras? Com quanto peito se consegue segurar a felicidade de demasiadas pequenas coisas presas num só agora? Quantos metros de coração serão precisos para que a pessoa depois fique sã?

VOG

1 comentário:

bruno cunha disse...

mais uma óptima sugestão, vanessa!

o problema é que a minha mesa de cabeceira não comporta mais livros mas terei de ficar atento ao craveirinha...

;)

ah, e vou já adicionar o teu blog nas nossas ligações agitadas!

bj