
Vagueando um dia pelo chão do sótão,
Encontrou no escuro daquele espaço
Sentada numa velha caixa de cartão
Lívida e só a Boneca Palhaço.
A Boneca Palhaço, matrafona feia,
De cabelo áspero, espetado e colorido,
Cabeça grande feita de uma meia,
Vestia um remendo em jeito de vestido.
Tinha em lugar do olho, um botão.
A cara pintada de leve esborratado.
E em breve e cândido acto de contrição,
Deixou o Rapaz perdido e apaixonado.
A Boneca nas suas cores desbotadas,
Tinha baça fuligem de tempo no vestido
E contas de metal no pescoço pregadas,
E na mão fechada um violino partido.
Encontrou no escuro daquele espaço
Sentada numa velha caixa de cartão
Lívida e só a Boneca Palhaço.
A Boneca Palhaço, matrafona feia,
De cabelo áspero, espetado e colorido,
Cabeça grande feita de uma meia,
Vestia um remendo em jeito de vestido.
Tinha em lugar do olho, um botão.
A cara pintada de leve esborratado.
E em breve e cândido acto de contrição,
Deixou o Rapaz perdido e apaixonado.
A Boneca nas suas cores desbotadas,
Tinha baça fuligem de tempo no vestido
E contas de metal no pescoço pregadas,
E na mão fechada um violino partido.
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